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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cuidado - Filtro dos sonhos

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Nos últimos anos tenho percebido um crescimento fenomenal de um pequeno objeto que as pessoas normalmente prendem no retrovisor do carro, na porta do quarto ou na cabeceira da cama. Trata-se do chamado Filtro dos Sonhos.

 Na maioria dos casos esse objeto tomou o lugar que antes era destinado a objetos religiosos, como o Santo Terço, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e Imagens de Santos. 

Antes de abordar o gravíssimo erro que cometem aqueles que usam de tal amuleto em substituição a devoções inspiradas por Deus, vamos entender o que é esse tal objeto, bem como sua origem, significado e objetivo.
O QUE É O FILTRO DOS SONHOS
Esse objeto que vem sendo amplamente divulgado entre artistas e a mídia em geral, trata-se de uma amuleto que tem como origem a cultura indígena (Ojibwe)  dos Estados Unidos da América.
SIGNIFICADO DO FILTRO DOS SONHOS
O povo pagão acredita que esse objeto, constituído de uma pena, mais fios que formam uma teia (estilo teia de aranha), tem o poder de “purificar as energias”, separando os “sonhos negativos” dos “sonhos positivos”.
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COMPOSIÇÃO DO FILTRO DOS SONHOS
Para evitar qualquer tipo de erro, até porque nunca cheguei perto de tal objeto, vou usar uma definição encontrada na internet para entendermos como é feito tal objeto:
O filtro dos sonhos consiste em um círculo, tradicionalmente feito com fibras de um salgueiro-chorão e revestido com tiras de couro, ao qual são amarrados vários fios, formando uma espécie de teia de aranha com uma abertura circular no centro. Uma pena de ave (preferencialmente de coruja, por significar “sabedoria”) é colocada debaixo da teia, assim como outras penas e adereços. A pena simboliza a respiração e o ar, elemento essencial para a vida. (Fonte da Pesquisa: www.significados.com.br
PORQUE UM CATÓLICO NÃO DEVE UTILIZAR O FILTRO DOS SONHOS?
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Como bem sabemos (ou deveríamos saber 😀 ) toda e qualquer forma de devoção a amuletos e tradições pagãs são expressamente proibidos pela Santa Igreja que para isso se baseia no que encontramos nas Sagradas Letras e Tradição Apostólica.
Para entender o quão prejudicial esse pequeno objeto pagão é para a vida de um Católico que o utiliza basta fazermos um pequeno exercício de lógica. Como eu disse acima o Filtro dos Sonhos tomou o lugar que antes era destinado à Imagens Sacras, Terços, Cruzes e outros objetos de devoção autenticamente Católicas.
Bem sabemos o valor infinito que se tem quando colocamos em nossa porta uma cruz, indicando que ali mora um Católico. Também é louvável quando entramos em uma casa e lá vemos uma belíssima imagem de Nossa Senhora, mostrando que a Santa Mãe de Deus é intercessora daquela família.
Agora, se pegarmos esse objeto pagão, que tem em seu sentido nada mais que pura superstição, veremos que não existe nenhum sentindo palpável para estar ali e que leva aos corações um tremendo vazio que por nada poderá ser preenchido a não ser pelo próprio amor Deus que tal pessoa tem rejeitado e tentado substituir por tal devoção pagã.
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O que quero mostrar através destas poucas linhas é que os Católicos tem se deixado levar por vãs superstições, que estão substituindo os itens fundamentados da nossa fé por meras lendas sem fundamento e nem sentido.
Se você chegou a essa página com a intenção de comprar, ou aprender a fazer o Filtro dos Sonhos, peço encarecidamente que reflita se ele é mais importante que a sua fé. Será que vale a pena trocar o tesouro da fé Católica por um objeto de cultura pagã?  Acredita que esse objeto tem mais poder do que o Santo Rosário e as promessas que nos faz Nossa Senhora?
Veja abaixo as promessas de Nossa Senhora para quem tiver a devoção ao Santo Rosário:
1. Quem me servir constantemente rezando o Rosário, receberá uma graça especial;
2. Aos que rezarem devotamente o Rosário prometo minha especialíssima proteção e graça;
3. Será arma poderosíssima contra o inferno, destruirá os vícios, os pecados e abaterá as heresias;
4. O Rosário fará florescer as virtudes e as boas obras, atrairá as almas copiosas bênçãos de Deus, e substituirá o amor pelas coisas terrenas e mundanas pelo amor de Deus;
5. A alma que por meio do Rosário recorrer a mim não perecerá;
6. Todo aquele que rezar devotamente o Rosário contemplando os mistérios, não será oprimido pelas desgraças, não será castigado pelas justiças de Deus e não morrerá de morte repentina, mas se converterá se for pecador, se conservará na graça se for justo e se fará digno da vida eterna;
7. Os verdadeiros devotos do meu Rosário não morrerão sem antes receber os sacramentos;
8. Os que rezarem meu Rosário terão em vida na morte e na luz e a plenitude da graça, serão admitidos à participação dos méritos dos santos;
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9. Os devotos do meu Rosário que forem para o purgatório, Eu os libertarei no mesmo dia;
10. Eles terão grande Glória no céu;
11. Tudo o que for pedido pelo Rosário será concedido;
12. Os que propagarem o meu Rosário, serão por mim socorrido em todas as necessidades;
13. Eu alcançarei de Meu Filho que todos os devotos do Rosário tenham por irmãos toda a corte celeste em vida e na morte;
14. Todos os que recitam o meu Rosário são meus filhos e irmãos de Jesus Cristo, meu Unigênito;
15. A devoção de meu Rosário, é um grande sinal de salvação.

Finalizo este artigo pedindo encarecidamente que o compartilhe e alerte todos os seus amigos que usam deste objeto no carro, casa, e até no berço de recém nascidos!

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A Modéstia de Maria - São Pedro Julião Eymard



A vida oculta de Maria apresenta um característico que a distingue da vida de Jesus. Nela não se observa esta humildade que assombra e confunde, esse misto de poder e fraqueza, de grandeza e de obediência que se admira na vida de seu Filho. A vida de Maria é sempre igual, sempre simples e oculta; é o reinado da modéstia humilde e suave, modéstia que forma o distintivo de sua piedade, de suas virtudes e de todos os seus atos.


1º. — Maria é modesta em seu exterior. — Não se faz notar pela severidade do porte nem por uma negligência afetada. Humilde e mansa como Jesus, tudo quanto é de seu uso traz o sinal de sua posição medíocre, e a confunde com as de sua condição. Assim devemos nós ostentar as insígnias da mediocridade: nem muito, nem pouco, se queremos imitar a vida de nossa divina Mãe.



2º. — Modesta nas relações com o mundo. — Maria sacrifica generosamente o seu retiro, a suavidade da contemplação, e vencendo grande distância vai visitar sua prima Isabel, a fim de felicitá-la e servi-la. Torna-se, durante três meses, sua companheira, sua humilde serva, e faz a felicidade desse lar privilegiado. Somente quando a glória de seu Filho exigir, Maria aparecerá em público. Há de assistir as bodas de Caná, porém sem dizer uma só palavra que possa reverter em seu próprio louvor, não se prevalecendo de seu título de Mãe do Messias, nem do poder e da glória de seu Filho para se elevar aos olhos dos homens. Sua modéstia faz com que pratique a caridade, e saiba deter-se, de acordo com as ocasiões.



3º. — Modesta no cumprimento de seus deveres. — Maria os desempenha com suavidade, sem precipitação, sempre contente com o que lhe acontece e disposta a abraçar um novo dever. Desempenha todos com essa igualdade de humor que não deixa transparecer as contrariedades e não procura consolação, que não atrai os olhares de pessoa alguma porque tudo faz com naturalidade e de um modo comum. Belo modelo para quem deseja viver da vida de Jesus Eucarístico e com mais razão, para um adorador consagrado ao seu serviço, cuja vida se compõe de pequeninos atos, de pequenos sacrifícios que somente Deus deve conhecer e recompensar, e cuja glória e conforto consistem na filial dedicação, na humildade dos seus deveres, ambicionando unicamente agradar a seu Mestre pela contínua imolação de si mesmo.



4º. — Modesta em sua piedade. — Maria, elevada ao mais alto grau de oração que uma criatura possa atingir, vivendo no constante exercício do perfeito amor, exaltada acima de todos os anjos, e constituindo, por sua dignidade de Mãe de Deus, uma ordem à parte entre as maravilhas divinas, serve ao Senhor, apesar dessas prerrogativas, na forma comum da piedade; sujeita-se às prescrições da lei, assiste às festas legais, reza entre os demais fiéis; em nada se faz notar, nem sequer por sua modéstia, que sabe esconder habilmente; nenhum indício exterior denota a perfeição de sua piedade, nem mesmo um fervor extraordinário!



Tal deve ser a nossa piedade: comum em suas práticas, simples em seus meios, modesta no agir, evitando com cuidado a singularidade, fruto sutil do amor próprio, fugindo mesmo de tudo quanto é extraordinário como sujeito à vaidade e à ilusão.



5º. — Modesta em suas virtudes. — Maria possui todas em grau eminente, praticando-as com suma perfeição, embora sob uma forma simples e usual. Sua humildade vê somente a bondade de Deus, e por todos os favores recebidos, nada mais transparece que uma gratidão humilde, a gratidão do pobre, obscura e sem glória, que o mundo não percebe. "Poderá vir alguma coisa boa de Nazaré?" E ninguém presta atenção a Maria.



Eis o grande segredo da perfeição: saber encontrá-lA no que há de mais simples, saber alimentá-lA do que é mais trivial, saber conservá-la em meio do esquecimento e da indiferença. Uma virtude saliente está muito exposta, uma virtude louvada o preconizada está próxima da ruína; a flor que todos querem admirar, murcha depressa.



Afeiçoemo-nos, pois às pequeninas virtudes de Nazaré, àquelas que germinam ao pé da cruz, à sombra de Jesus e de Maria; e, assim, não se temem as tempestades que abatem os cedros nem o raio que cai no cimo das montanhas.



6º. — Modesta nos seus sacrifícios. — Maria aceita em silêncio e com suave conformidade, o exílio; 


não murmura; não se desvanece por ter sido chamada a fazer grandes sacrifícios, não se queixa e nem pede que lhe seja suavizado o rigor.


É modesta em face da grande mágoa de seu santo esposo; prefere suportar as suas dúvidas a revelar-lhe o grande mistério que A exaltaria aos seus olhos deixa a Deus esse cuidado, e permanece tranquila nas mãos da Providência.



Traspassada de dor, Maria acompanha seu Filho carregando a cruz, mas não atordoa Jerusalém com seus gritos e lamentos. No Calvário, se nos apresenta mergulhada num oceano de dores, tão profundo quanto seu amor; sofre em silêncio, e depois de ter dado a seu Filho um último adeus, mudo mas eloquente, se retira, mãe desolada mas cheia de resignação.



7º. — Maria é, finalmente, modesta em sua glória. — É este o mais belo triunfo da modéstia de Maria. Como Mãe de Deus, quais não eram os seus direitos a receber as homenagens do universo inteiro? Entretanto, Maria somente abraça a provação e o sacrifício; jamais se deixa ver quando o seu Filho triunfa; está, porém ao seu lado quando se apresenta uma humilhação ou uma cruz a partilhar com Ele.



Se quisermos, pois ser filhos dessa Mãe amável, devemos nos revestir de sua modéstia, tomando-a por tema habitual de nossas meditações. Maria no-la deixa como herança; que ela seja, portanto a regra de nossas virtudes, e que a simplicidade que a faz esquecer-se de si própria para ver somente Deus, preferir o dever ao prazer, e que A impele a procurar o seu Deus e não as suas consolações, a se dedicar ao amor pelo amor, seja a nossa partilha, o fim de nossos esforços e o selo de nossa vida.



A modéstia é a virtude régia de um adorador, porque é a virtude e a libré dos servidores dos reis, e a virtude dos anjos perante a majestade divina; ela nos dá a compostura exterior na presença de Deus, nos faz tributar-Lhe a homenagem de todos os nossos sentidos e faculdades; numa palavra, é a etiqueta de seu serviço real. Sejamos, pois, no serviço de Jesus, modestos como Maria!



Fonte:

domingo, 16 de agosto de 2015

FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AO CÉU DE CORPO E ALMA



Clique para ver mais imagens da Assunção de Maria Santíssima


Com a alma de Maria foi levado ao Céu também o seu corpo. A Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao Céu foi definida pelo Santo Padre Pio XII, em 01 de Novembro de 1950, quando declarou o Dogma da Assunção de Nossa Senhora, em corpo e alma, ao Céu.

Maria foi exaltada acima de todos os coros dos Anjos, e acima de todos os Santos do Paraíso, como Rainha do Céu e da terra.

Papa Pio XII proclamando o Dogma Mariano
 
A Virgem Maria foi exaltada no Céu acima de todas as criaturas porque é Mãe de Deus, e é de todas as criaturas a mais humilde e a mais santa.

Na solenidade da Assunção da Virgem Maria, devemos:

1) Congratular-nos com Ela pela sua gloriosa Assunção, e exaltação;
2) Venerá-La como Nossa Senhora e nossa advogada junto de seu Divino Filho;
3) Pedir-Lhe que nos alcance de Deus a graça de viver santamente, e de nos preparar-nos de tal maneira para a morte, que mereçamos ser por Ela assistidos e protegidos, e ter parte na sua glória.

Podemos merecer a proteção de Maria Santíssima imitando as suas virtudes, especialmente a pureza e a humildade.

Também os pecadores devem confiar muitíssimo no patrocínio de Maria Santíssima, porque Ela é Mãe de misericórdia e refúgio dos pecadores, para lhes alcançar de Deus a graça da conversão. 


Neste dia, os fiéis costumam rezar 5 Rosários completos (25 Terços), em honra daFesta da Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Esta é uma devoção nascida no ambiente piedoso dos fiéis e não sabemos a origem exata. Pede-se uma graça especial, lembrando que ela poderá ser concedida ou não, conforme as disposições da Divina Providência.

Rezemos os 5 Rosários, pois que melhor maneira, depois da Santa Missa, de santificar este dia santo de guarda, sobretudo para os que não têm o consolo da Santa Missa! 

Que Nossa benigna Mãe possa nos alcançar a graça de uma boa morte, amparados pelos santos Sacramentos da Igreja. Assim seja.

sábado, 1 de agosto de 2015

Lembre-se que Jesus é verdadeiro homem


Em Jesus de Nazaré, Deus Se fez homem. Não deixe que essa verdade o assuste. Permita que ela transforme você.

Pode Deus ser representado em uma imagem?
Nos séculos VIII e IX, durante a grande controvérsia iconoclasta, uma questão dividiu o mundo cristão oriental. À parte se o uso de ícones no cristianismo violava ou não a proibição do Antigo Testamento sobre a confecção e o uso de esculturas (cf. Ex 20, 4), a pergunta era se Cristo poderia ser realmente retratado em uma imagem. Afinal, qualquer imagem real de Cristo deve apontar tanto para a Sua humanidade quanto para a Sua divindade. Como, porém, representar o infinito? Como descrever o indescritível? Alguns vão mais longe, a ponto de dizer que o próprio Cristo, sendo Deus, não teria possuído quaisquer características finitas. Jesus teria tido todas as cores possíveis de cabelo, todas as formas possíveis de nariz, todos os tamanhos possíveis de pés.
O absurdo disso deveria ser evidente por si mesmo. Essa ideia é sintomática de uma doença muito antiga dentro do cristianismo: a negação – de alguma forma e em determinado grau – da verdadeira humanidade de Cristo. A Igreja gastou os seus primeiros séculos de existência trabalhando com o testemunho das Escrituras e da pregação apostólica, os quais deixaram claro que Jesus, ao mesmo tempo em que era humano – comendo, chorando, sofrendo e morrendo –, era Deus – afirmando ser um só com o Pai, chamando a Si mesmo de "Eu sou" (YHWH) e perdoando pecados. Reconciliar as duas realidades nem sempre foi fácil e a solução de muitos no meio do caminho foi tender ora para um lado, ora para outro – negando que Ele tivesse alma, vontade, inteligência ou aparência humanas. Faziam de tudo para evitar que se dissessem aquelas palavras aparentemente sem sentido: "Deus Se fez homem".
Não se pode culpar todos os que pensam assim, necessariamente [1]. Não se trata de uma dose fácil de digerir. Alguma coisa em nós parece recuar diante da ideia de que o Todo-Poderoso, o Onipresente, o Onisciente, o Sumo Bem, o único ente necessário, a causa de todas as coisas, possa ser limitado, contido e circunscrito em um bebezinho, em uma criança, em um homem – e não apenas em um homem, mas em um homem pobre, um carpinteiro rústico, nascido em um canto escondido do Império Romano, falando um idioma que poucos podiam compreender. Como pôde ser assim? Como pôde Deus assumir uma forma humana? Como pôde o Deus todo perfeito e autossuficiente sentir fome, crescer, aprender coisas e chorar? Parece haver algo de errado em tudo isso.
Ainda assim, pode existir algo mais indigno do que ser publicamente envergonhado e executado como um criminoso, flagelado em praça pública e ser estendido nu no alto de um monte? Certamente não e, no entanto, não seríamos capazes de negar isso de Jesus, ou seríamos? Assim, se Ele pode sofrer e morrer, por que não pode rezar e comer, chorar e nascer?
Há o outro lado de tudo isso, a visão que nega a divindade de Jesus e vê nele tão somente "um cara legal que nos ensinou algumas coisas boas, deu-nos um grande exemplo e mostrou o quanto nos amou recusando-se a agir violentamente contra os seus assassinos". Muitas vezes, a ideia de que "Jesus é o Todo-Poderoso Rei do Universo vestindo uma roupa humana por um curto período de tempo" pode não ser nada mais que uma reação ao Jesus "paz e amor", a outra extremidade do movimento do pêndulo. Mesmo assim, mais do que uma cristologia "fraca" ou "forte", o que precisamos é de uma cristologia verdadeira – ou, ainda melhor – uma cristologia fiel. Porque nós nunca compreenderemos completamente o mistério da Encarnação, mas podemos apreender um pouco dele, assim que começarmos a deixar que transforme as nossas vidas.
É precisamente este o ponto: Jesus toma a nossa humanidade (toda ela) e a redime, elevando-a à perfeição, apertando o botão reset, por assim dizer. São Paulo diz em sua Carta aos Romanos que pelo pecado de Adão a humanidade se perdeu, mas pela obediência de Cristo, ela foi salva. "Como a falta de um só acarretou condenação para todos os seres humanos, assim a justiça de um só trouxe para todos a justificação que dá a vida" (Rm 5, 18). Isso é o que Santo Irineu de Lião chama a "recapitulação" de Cristo [2], o fato de Ele tornar-Se a cabeça da raça humana, por Sua obediência e sacrifício. Por isso, pela graça merecida por Sua Cruz e dada a nós nos Sacramentos, Ele permite que nos tornemos aquilo para o qual sempre fomos chamados: ser filhos de Deus.
Em Jesus de Nazaré, Deus Se fez homem. Não deixe que essa verdade o assuste. Permita que ela transforme você.
Por Nicholas Senz | Tradução: Equipe CNP

Referências

  1. Neste Resposta Católica, Padre Paulo Ricardo explica que "o pecado da heresia só pode ser consumado quando há uma obstinação do indivíduo pelo erro".
  2. Cf. Adversus Haereses, III, 22, 3 (PG 7, 957-958).
Tags: Heresia, Encarnação

18º Domingo do Tempo Comum - Preparação para a Comunhão

HOMILIA DO DOMINGO 2 DE AGOSTO DE 2015



https://padrepauloricardo.org/episodios/18-domingo-do-tempo-comum-preparacao-para-a-comunhao

Anúncio do Evangelho (Jo 6,24-35)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 24quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?”
26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”.
28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”
29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.
30Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”.
35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.